terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Maringá! Maringá!

I

Não há de ser em vão
o esforço febril deste artesão
do metro vir canção
p'ra poder cantar sua inspiração

Planejo, como tu fostes um dia
sem pretensão, de pompas fugidia
nascida em discreta alegria
planejo cantar sua harmonia

Entre raças, planície da paz
É Maringá! E como tu não Há!
Mestra precoce do país serás.

Discreta parnasiana concreta
sob a sombra segura de suas árvores
cresço feliz, criado em seus parques

 II

Ainda que longe do céu e dos céus
obstinada vence Maringá!
vemos por ela o porvir sem véus
brilha a estrela que norteia o Paraná!

E toda a gente, que segue esse brilho
segue contente, e grita o estribilho:
É Maringá! E como tu não há!
É Maringá! E como tu não há! 

Ah! E a gente que é este povo
É tão formosa e de bela forma,
filha do Sol e do centro mundo, novo

rosto nascido que agrada à gosto
gente maringaense, Cidade Maringá
permita-me cantar: que como tu não há!

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