terça-feira, 19 de agosto de 2014

Erre


Ah! O Erre! Tu és proscrito!
Letra não rara, barata
eu diria. Tu ririas eu sei,
que é de risos e delírios
que é feito teu enredo.
Quem riu? Quem não riu? Eu ri?

Ah! O erro! Só rio do teu riso,
que irrita e faz sofrer.
Quantos erres ainda na vida
arrastando e arrasando
rolando ladeira abaixo
carregando re-petição?

E o pesar dos pesares
que diga dos rogos. Sim!
Que orem pras pragas (Amém)
nas ruas que gritam de raiva
Realengo, reis, rainhas,
A redenção não tem rima.



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